sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Quando chega a Primavera

Aqui na Europa a Primavera ("Primavera boreal", diferente do Hemisfério Sul) inicia após o inverno, aproximadamente no dia 20 de março e termina em 21 de junho, para começar o verão.

Neste ano, a primavera começou em meio ao frio, com "cara" de inverno. No dia 02 de abril até nevou! Nós adoramos porque chegamos aqui no final de fevereiro e não tinha neve alguma, ai pensamos que só no próximo inverno. Meu filho repetiu tanto que queria brincar com neve, que ela veio, por algumas horas, mas veio.

O domingo de Páscoa foi no dia 05 de abril deste ano, e muitos alemães que conheço adorariam que nevasse. A Páscoa aqui é celebrada com tanto respeito e afetividade quanto o Natal. Tem até uma árvore, que eles decoram no jardim ou dentro do apartamento, cheia de ovos e brinquedinhos para as crianças, é comum até troca de presentes (vou escrever sobre isso oportunamente, tá?)

Os dias se passaram e a lembrança do inverno foi sendo afastada com o surgimento das primeiras folhinhas verdes. Todo aquele cenário meio triste ia mudando dinamicamente, a cada amanhecer. Parece-te poético? As mudanças das estações são extremamente poética e nos convida à refletir sobre os processos da vida em seu cíclo de nascimento, crescimento, morte.

Nos faz pensar nas perdas que sofremos, nos ganhos e conquistas, nas longas esperas, na certeza de que sempre o sol surgirá na primavera e verão, e que teremos que enfrentar mais um inverno, e outro, mas sempre na esperaça dos dias de sol, os quais são destinados às férias e diversão. E por favor, não esqueçamos que no período de inverno tem seu encantamento, sua diversão, sua vantagem, suas festas.

No Amazonas, minha terra natal, não há as estações definidas desta forma, impossibilitando à todos de vivenciar esta prática de "luto" anual, perdas, esperas, ganhos, perdas novamente, no cíclo natural.

continua ...

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Quando chega a primavera - Parte II

Diga-me se é possível falar da chegada da primavera sem falar delas, as flores?

Photo by Galiceanu A. C. ©  2013
Na fotografia estávamos no jardim do Schloss Pillnitz (mais uma palavrinha em alemão para você, que não conhece, aprender: Schloss é castelo), cercados  de Azáleas de diferentes cores.

Eu fiz tantas fotos das Azáleas, tulipas, rosas, nesta visita, que tenho que publicá-las. Eu devo colocá-las nos próximos dias na minha conta do Pinterest.


Os arbustos estavam completamente tomados de cachos de flores, em cores incríveis, que parecia que estávamos em um sonho, por ser tão lindas.

Fizemos a fotografia na primavera de 2013, quando estivemos em Dresden pela primeira vez. Neste mesmo ano, em 02 de junho, houve uma inundação surpreendente. O Rio Elbe transbordou cerca de 9 metros, atingindo o alerta de nível 4. O Terrassenufer (importante ponto turístico as margens do Rio Elbe) foi até bloqueado.

Nesta primavera fomos visitar novamente o jardim deste castelo, mas para nossa surpresa, não havia a mesma paisagem florida do ano de 2013. Havia flores, mas muito muito menos. Talvez ocorreu alguma alteração no solo, nas plantas em geral, depois de ter sofrido a sobreposição hidrica.

Achei esse vídeo espetacular, feito em junho de 2013, do Rio Elbe transbordado sobre Dresden.


Na primavera inicia-se também a temporada de festas e expetáculos públicos, que segue até o final do verão (falo mais aqui destas festas).

O primeiro "fervo" que fomos neste ano, foi o festejo de 01 de maio - dia do trabalhador - o tradicional Festival da Primavera, Tinha brinquedos para as criança, barracas com comidas e cervejas típicas da região, artesanatos, espetáculos musicais e de dança e muito mais, nós adoramos. Outro dia, no finalzinho de maio, nós três encontramos outro "fervo" promovido pelo SOS Kinderdörfer na Dr.-Külz-RingStraße.

E a primavera se foi dando lugar ao verão, mas as flores ainda estão por todos os lados.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Quando foi preciso confiar

Meu filho chorou o ano inteiro para não ir à creche no Brasil. Aqui não está sendo diferente, mesmo ele sendo mais velho, mesmo que na creche ele só brinca o dia inteiro (já falei um pouco sobre isso aqui), mesmo que ele tem total liberdade de escolher o que vai fazer, em que sala vai ficar, nem assim ele desiste de chorar e pedir para não ir para a creche.

Além de todas essas vantagens, as crianças dos Kindergärten fazem visitas aos museus, exposições públicas, pontos turísticos e históricos da cidade. Todos vão de transporte público: Straßenbahn ou ônibus, trens regionais ou Elbfähren (ferry em inglês - tipo as balsa que atravessa os rios do Amazonas, mas bem pequena, proporcional a largura do rio Elbe).

As visitas feitas pelos Kinder, são uma outra forma de educar, ensiná-los como devem se comportar em um transporte público, respeitando o espaço dos outros, ceder lugar nas cadeiras para pessoas idosas ou senhoras grávidas. Aprender que não se deve falar alto dentro dos transportes coletivos e locais fechados, aprender que deve sempre pagar as passagens (como assim? depois eu explico sobre as passagens).

A turma do meu filho já visitou o museu que ele mais ama - Verkehrsmuseum - o museu da história dos transportes, onde logicamente tem aviões e trens, percebe? e o dia que eles foram dar uma voltinha de Standseilbahn? E meu filho andou de Elbfähren!!! Tantas emoções, aprendendo a viver, confiar em si mesmo, ao lado dos colegas e professores, e sem a presença dos pais, sem entender muito bem o que todos estão falando.

E mesmo com todas essas vantagens, é comigo que ele quer ficar, em casa, porque aqui é o pequeno universo dele, com seus brinquedos e livros, seus filmes prediletos, suas músicas, sua mamãe. 

Assisti esse vídeo do Mini Superman e lembrei dos primeiros dias do David no Kindergarten aqui na Alemanha, foi tão igual o que aconteceu com ele, que eu tive que incluí-lo aqui.

Meu filho tem, mas não usou sua fantasia de Superman, pois ainda era inverno e ele também não saberia tirá-la para ir ao banheiro. David e eu pensamos nisto, foi o pai, que tem mais juizo, que não achou ser uma boa ideia.

Ele usava somente o gorro do Superman e sua foto 3 x 4, vestido de Superman esta no vestuário, no banheiro, na sua pasta de documentos do Kindergarten, por todo lado.



Devido o meu filho ser a única criança que não falava alemão, as outras crianças foram orientadas para ajudá-lo (e todos são muito fofos com ele).

Assim como no Brasil, não é permitido trazer brinquedos de casa, porém aqui não pode nenhum dia da semana, como é comum no Brasil. Então nós combinamos com ele que ele poderia levar o brinquedo com ele durante o caminho da escola, e ao chegar, colocar o brinquedo na mochila. Combinamos que o seu aviãozinho estaria lá, sempre que ele precisasse, para sentir como se estivesse em casa.

Quando o amor de mãe não foi suficiente

O meu filho foi para a creche no Brasil somente com 3 anos e 8 meses, isto é, com praticamente 4 anos. Eu e meu esposo até "ensaiamos" colocar ele dos 3 anos na creche, fomos um ano antes obter informações, mas devido ao meu problema com Síndrome do Pânico (falo sobre esse assinto aqui: A carta para creche do brasil - Parte I ) tivemos que adiar este plano. Parecia impraticável, eu não saia nem do condomínio que morava, quanto mais levar o filho para escola.

Eu cuidei do meu filho diretamente desde que nasceu e compartilhei esta tarefa somente com meu esposo. Nós compramos livros, CD, DVD e brinquedinhos conforme a fase de desenvolvimento que ele se encontrava. Um dia eu conto sobre esta fase de vida do nosso filho.

Nós cantávamos, cantávamos e cantávamos. Eu aprendi as 96 músicas da Coleção de clipes musicais do Cocoricó, e outras tantas do Patati PatatáGalinha pintadinha e a Palavra cantada, que na verdade ele começou a gostar mesmo somente depois dos 3 anos.

Assistíamos juntos os fantásticos vídeos da Coleção Baby Einstein com 12 DVD (vendido somente na Livraria Saraiva). David tinha 7 meses quando nós colocamos estes vídeos para ele. Tinhamos também alguns livrinhos da mesma coleção, o que reforçava o entendimento. O tema que ele mais gostou foi o Baby Galileo - descobrindo-o-céu, ele "pedia" para repetir, repetir e repetir. Eu até tentava colocar outro, mas ele conhecia a musiquinha do início, e protestava com choro para eu mudar. 

Talvez, foi daí que suscitou a paixão que ele tem por tudo que voa, insetos ou pássaros, aviões ou foguetes, por tudo que está lá no céu, lua ou sol, estrelas ou planetas. Assistindo os vídeos ele aprendeu a falar algumas palavras. A primeira palavra que aprendeu em inglês foi "star", depois "moon", depois "shine", porque afinal, estrelas brilham, não é?

Um dia, quando eu estendia roupas na varanda, ele me surpreendeu ao olhar para o céu, apontar e dizer "clouds", falou bem explicado, como todas as pouquíssimas palavras em português que ele sabia falar. Ele demorou muito para falar uma frase completa, mas eu nem me aflingi, busquei informações e vi que não havia nada de errado, e eu estava certa, hoje ele fala como um rádio (risos).
Nós dois nos divertíamos muito, eu sempre brincava com ele, pintávamos aviões gigantes, estrelas, lua, sol e planetas, em folhas 200 gramas ou nas paredes de casa.  Entende agora os interesses dele por planetas? Quando ele completou 3 anos eu fiz, literalmente, a decoração da festa de aniversário. O tema foi o Sistema Solar, mas isso eu vou falar e mostrar depois.

Photo by Galiceanu A. C. © 2012
Nós fazíamos bolinhas de sabão no banho ou na varanda todos os dias. Marionetes de dedinhos? sim, era sempre a mesma história, pois eram marionetes de natal. Tínhamos livros sonoros, os quais o faziam ri. Estávamos sempre juntos durante o dia!!! Até mesmo quando eu precisava cozinhar eu o integrava na tarefa, de modo seguro, é lógico, ele me ajudava a fazer bolo e suco de laranja no espremedor, colocava os legumes cortados na panela, e até se divertia muito quando eu dizia que "meu arroz estava queimando", interpretando um comicamente uma cozinheira maluquinha (as vezes nem era o arroz, mas como ele se divertiu tanto eu repetia a frase).

Eu fiz de um tudo para que meu filho não sentisse os impactos da privação de liberdade, minha e dele, imposta por minha situação psicológica. Porém, não era suficiente, ele precisava se relacionar com outras crianças da idade dele, precisava brincar ao ar livre, precisava ir para creche.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Agosto - um mês espetacular

Eu cresci ouvindo que agosto é o mês do desgosto. Algumas noticias nos telejornais confirmavam isto, em alguns anos. E o dia 13 de agosto? e se fosse no ano de 2013?

Brasileiro de um modo geral é supersticioso, é cultural.

Eu sou católica, e aprendi nas aulas de Crisma que não devemos dar valor aos horóscopos e superstições. E eu segui a vida tentando evitar as superstições, pois os horóscopos eu nunca mais li, desde os 16 anos de idade.

Eu tentava ver com naturalidade o mês de agosto, mas não conseguia. Eu até construia uma fortaleza emocional no mês de julho, preparando-me para as possíveis tristezas que o mês traria.

Eu tenho um sobrinho que eu amo muito e o trato como se fosse meu filho. Ele nasceu no dia primeiro de agosto. E eu lamentei, pois eu havia rezado para que nascesse logo em julho, pelo menos no dia 31. Tanta ignorância.

Eu tenho um  irmão que tem aniversário no dia 17 de agosto, e eu pensava  com preocupação na vida dele, mais do que na vida dos outros quatro irmãos que tenho. Depois dos 40 anos, este meu irmão finalmente tornou-se pai, de dois meninos lindos, e os seus dois filhos nasceram em agosto, um no dia 13 e outro no dia 16.

Eu agora tinha mais duas vidas para me preocupar.

Eu casei a primeira vez, em uma cerimônia civil, no mês de março, na casa dos meu pais em Manaus, com a presença da juiza, que é amiga da família e nos deu este presente de casamento. 

Meu esposo é romeno, e portanto ortodoxo. Quando ele veio conversar comigo para marcar a cerimônia religiosa na Romênia falou logo no mês de agosto. Eu fiquei pálida, pois só a sugestão me dava pavor.

Eu argumentei que poderia ser em julho ou setembro, mas ele disse que era praticamente impossível, por vários motivos. Explicou que o mês ideal de casar na Romênia é agosto. Noivos lutam para conseguirem agendar nas igrejas e casa de festas, e lógico, nem todos conseguem, e vivem a frustração de não casar no mês especial.

Eu demorei tanto para casar (eu sonhei por isto desde os 12 anos de idade) que aceitei proposta e entreguei para Deus aquela situação tão desconfortável para mim.

Morávamos na Alemanha, no sul, e iríamos para Romênia de avião, isto se o trem não tivesse chegado atrasado no aeroporto. Foi uma situação totalmente incomum, tratando-se da Alemanha, que tem trens pontualíssimos (tipo que chega as 14:27h, exatamente). Os ferroviários entraram em grave justamente no dia da nossa viagem  (em agosto, percebe?).

O próximo vôo para Bucarest, nas empresas low cost naquele aeroporto, só depois de dois dias ou pagar muito caro nas empresas comuns. Então decidimos ir de trem (posso contar esta façanha em um outro artigo? prometo).  

Photo by Galiceanu V. ©  2008
Casamos no dia 16 de agosto de 2008, em um dia quente de verão europeu e uma chuvinha fina no final do dia, que os romenos acreditam que é sorte. A noite ocorreu um eclipse lunar parcial. Todos esses fenômenos da natureza tentando me dizer que agosto é um mês espetacular, que não havia nada de errado com o meu casamento ou com o mês de agosto.

(ih, o artigo ficou longo demais, vou ter que dividir, então, continua ...

Agosto - um mês espetacular - conclusão

Então, voltando ao foco, o mês de agosto aqui no Hemisfério Norte, em particular, na Europa, é um mês muito feliz, esperado, pois é pleno verão ("verão boreal", isto é, o solstício de verão, acontece cerca de 21 de junho e termina com o equinócio de outono, por volta de 23 de setembro).

O mês de sol, férias escolares, eventos festivos públicos, mês de viajar para praia ou montanhas, curtir a família, casar, um mês sensacional, fantástico, espetacular. Como poderia ser diferente?

Eu chamo de "fervo" as festas públicas ao ar livre daqui da Alemanha, promovidas pela prefeitura de Dresden ou por iniciativas privadas e ONGs. Chamo assim de fervo porque aqui parece tão morno, tão monótono, que quando eu vejo um "agito" eu acredito que algo "esquentou ou ferveu", mesmo que seja somente no meu coração.

Nas festas ao ar livre sempre bastante brinquedos e atividades para a criançada ser feliz. Os castelos pula-pula são os preferidos, mas tem tantos outros brinquedos e tão poucas crianças que a competição é quase inexistente.

Photo by Galiceanu V. ©  2008

Dresden promove, nos dias 14 a 16 de agosto: o CANALETTO - das Dresdner Stadtfest. Eu penso que seja o maior "fervo", isto é, a maior festa da Alemanha todos os tempos. Chega centenas de milhares de visitantes para uma programação diversificada de espetáculos musicais, gastronomia, atividades para toda a família (www.dresdner-stadtfest.com).

Enfim, foi necessário para mim, conhecer e vivenciar outra cultura, para ter outra perspectiva sobre o medo do mês de agosto.

Quebrar tabu é uma experiência libertadora, pois um tabu que eu absorvi voluntáriamente ao longo de minha vida, era algo que muitas vezes me causava sofrimento.

Viva o verão, viva o sol, viva agosto, viva a vida!

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Qual o programa de ensino do Kindergarten na Alemanha? - Parte I

Quando decidimos que voltaríamos para Alemanha, eu comecei a fazer uma pesquisa sobre como era o sistema educacional. Nosso filho estava com 3 anos e frequentava uma excelente creche em Manaus, e queríamos, obviamente que ele fosse para um creche tão boa quanto a creche no Brasil.

O primeiro texto que li foi de Célia Matheus, publicado no Tudo Alemão, uma plataforma online do Goethe-Institut. No texto encontrei a resposta para a nossa dúvida (minha e de meu esposo): colocar nosso filho na escola que fala inglês ou alemão. Na Alemanha é muito comum escolas internacionais, que lecionam, educam em diferentes idiomas. 

No texto, a autora diz que a melhor opção é uma escola oficial alemã, pois o filho dela ia ter que falar alemão de qualquer maneira para brincar com as crianças alemãs, e obviamente teria que entender as outras crianças. Com o nosso filho seria igual, então ficou decidido: alemão.

Continuando a pesquisa sobre o tema, encontrei o blog Cinquenta mil aventuras, que pertence justamente à Célia Matheus. Ela é uma imigrante portuguesa e escreveu vários textos em seu blog sobre o tema, contando as experiências, as frustrações, as conquistas diárias e a adaptação do seu filho de 5 anos no Kindergarten.

Depois de ter lido todos os textos do blog sobre o assunto, eu fiquei preocupada, pois eu ainda não estava medindo o tamanho dos desafios que enfrentaríamos, principalmente com relação às emoções que meu filho seria submetido. Dei graças a Deus por meu filho ter mais de 3 anos, pois é muito mais complicado para conseguir vagas.

No site da cidade, www.dresden.de, encontrei todas as informações da base educacional dos Kindergärten na Saxônia. Eu logo entendi que ele não teria aulas de alfabetização, pois está destinado às crianças a partir de 6-7 anos de idade.

O Plano Pedagógico, está disponível no mesmo site, em diferentes idiomas, o que me chamou atenção: idiomas latinos, eslavos, russo, turco, arabe, tcheco e até vietnamita. Eu já podia imaginar que meu filho estudaria com crinças de diferentes nacionalidades, e seria incrível e desafiador.

Photo by www.sachsen.de
A proposta de educação da Saxônia é basicamente centrada na idéia de <auto-educação>, onde as crianças tem a oportunidade de realizar suas próprias experiências sobre os fenômenos da natureza, cultura, religião e relacionamento social ao seu redor (www.bildung.sachsen.de). As crianças têm espaco livre, tempo e chances de brincar. Logicamente, sob os cuidados de professores capacitados à metodologia, os quais interferem minimamente nas ações do grupo de crianças que é responsável.
"A educação é entendida como um processo unitário e global, direcionado para o desenvolvimento integral da pessoa em suas diferentes formas de agir, pensar e entender. Assim, a educação é muito mais que <aprender>."

continua ...